sábado, 5 de setembro de 2015

Cremna thasus thasus

Experimente atirar um objeto em uma piscina de águas paradas. O lindo efeito concêntrico que se forma nas águas foi perfeitamente reproduzido pela natureza nas asas da Cremna thasus thasus. Mais uma daquelas obras de arte naturais de encantar os olhos...






Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos, Sarzedo/MG.

Lindas borboletas de asas transparentes







Lindas, com suas asas transparentes, não resistiram a esse arbusto de flores brancas. Bom para mim, que pude fotografar várias delas em uma mesma ocasião!

Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos. Sarzedo/MG.

Linda borboleta branca: Nymphidium lisimon attenuatum

Outra espécie que fotografei aqui no último mês, que também encanta os olhos pela perfeição. Lindas figuras contornam suas asas, criando-lhes uma borda maravilhosa. A natureza e suas obras...





Nymphidium lisimon attenuatum. Fotografada em Sarzedo, MG, por Cláudia Pinheiro Camargos.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Linda borboleta verde: Evenus regalis


Fiquei fascinada com a beleza desta espécie de borboleta. Evenus regalis (Cramer, 1775). Simplesmente maravilhosa...










Evenus regalis. Fotografada no dia 12/8/2015 em Sarzedo, Minas Gerais, Brasil por Cláudia Pinheiro Camargos.

domingo, 9 de agosto de 2015

Aranha-flor



Encontrei essa espécie de aranha: Epicadus heterogaster, conhecida popularmente como aranha-flor ou aranha-caranguejo. O gênero pertence à família Thomisidae. Seu formato serve para confundi-la como uma flor e atrair suas presas (os insetos) e, também, despistar seus predadores (as aves). 





Além disso ela possui a propriedade de mimetismo, mudando de cor dependendo do ambiente em que está (geralmente entre as flores, essa aranha assume coloração parecida com as pétalas das flores onde se esconde). Antes pensava-se que existia três espécies dessa aranha: uma branca, outra amarela e outra lilás. Em 1991, pesquisadores descobriram que se trata da mesma espécie e a diferença de cores era a fantástica capacidade de mimetismo desta aranha.

Outra característica fascinante desta espécie são a visão. Seus olhos estão entre os mais evoluídos na classe dos aracnídeos.



Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo/MG,9/8/15).

domingo, 2 de agosto de 2015

A vespa e o buraco

Vi essa vespa, hoje, 2/8/15, em Sarzedo/MG. Achei curioso o comportamento dela: estava cavando o chão. Resolvi fotografá-la. Para minha surpresa, ela retirou uma tampa de barro do chão e surgiu um buraco, do qual, imediatamente, um outro animai apareceu sob a observação da vespa (e minha rsrsrs). Não deu para ver direito o que era, já que imediatamente ele voltou para dentro do buraco, seguido pela vespa. Era bem maior. Parecia uma aranha. Olhei para dentro do buraco e não dava para ver mais os animais. Achei interessante a tampa de barro, circular, no tamanho perfeito para tampar o buraco. Fiquei esperando por alguns momentos para ver se algum deles voltava à superfície, mas nada... (confesso que até cutuquei o buraco com uma varinha, mas em vão). Alguém sabe me explicar o que pode ser? As vespas têm o hábito de encarcerar outras espécies?

A vespa destampando o buraco.

O animal que saiu de dentro do buraco sob o olhar da vespa (e do meu): parece uma aranha. Mal colocou o corpo para fora, voltou para dentro do buraco perseguida pela vespa. Parecia cena de cárcere privado: tentou fugir, viu a vespa, voltou depressa prisão adentro com a vespa atrás... fiquei impressionada....



Fui conferir: o buraco é fundo e não é linear. Não deu para ver os animais lá dentro (nem cutucando com uma varetinha, eles saíram).

Fiquei encantada com a tampa de terra: encaixe perfeito no buraco. Se a vespa não tivesse chamado a minha atenção, jamais perceberia que tem um buraco ali...

A parte externa da tampa, que além de ter o tamanho exato para fechar o buraco é de um design surpreendente...

A parte interna da tampa




Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo/MG, 2/8/15).

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Vida e morte da borboleta

Mais uma daquelas histórias inexplicáveis...


Dando uma volta hoje pelo jardim, com duas primas, Edneia e Fernanda, (e a câmera na mão, é claro), vimos várias borboletas em plantas próximas. A Fernanda comentou que nunca tinha visto uma borboleta morta. Encontrei uma minúscula borboleta lilás e fiquei entretida tirando várias fotos dela. 





Uma borboleta branca ficou sobrevoando nossas cabeças e a Edneia sugeriu que ela estava querendo ser fotografada. Não dei muita atenção para não perder de foco a borboleta lilás. Minutos depois, sai da área gramada e fiquei no pátio cimentado. A borboleta branca voou para a área, pousando bem na minha frente, diante dos meus pés. Já fiquei surpresa pelo fato ser a borboleta que a Edneia havia acabado de comentar : e não é que a espertinha não queria mesmo ser fotografada? Abaixei-me para clicá-la. 



Alguns segundos após, porém, ela tombou. 

(tombando: foi quando parei de fotografá-la para ver o que estava acontecendo e ajudar a borboleta a se levantar).


Com um graveto ajudei-a, tentando erguê-la, mas ela tombou para o outro lado. Chamei a Fernanda e disse que a borboleta estava morrendo. Quando a Fernanda se aproximou, a borboleta ainda estava viva. Com as patinhas, agarrou no graveto que lhe ofereci e a levei até a grama. A borboleta se soltou, tombando na grama e morrendo imediatamente diante dos nossos olhares... Fiquei espantada com a cena e disse para Fernanda que essa borboleta veio para ela. Seu corpo foi um presente para uma futura médica. 




Que você salve muitas vidas, Fernanda!


Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos, Sarzedo/MG, 1º/5/15.