Jardim Santa Rosa de Lima

Nas margens da Cachoeira Santa Rosa de Lima ainda há muita beleza natural.

 

Às vezes, fica difícil tirar uma foto que contemple, verdadeiramente, a beleza local, devido aos entulhos que são jogados nos terrenos no entorno do ribeirão.

Muitas pessoas escolheram o bairro para morar, justamente pelo presente que a natureza ali contempla: a montanha verde, a cachoeira, o som tranquilizador das águas que ali correm, a diversidade de espécies de animais que estão presentes no local, enfim.. é maravilhoso poder, diariamente, conviver com tanta riqueza natural.

É preciso que cada um se sinta responsável pela aliança que temos que construir com o meio-ambiente e estabeleçam relações de conservação, valorização e resgate desse fabuloso ecossistema.

Texto e imagens: Cláudia Pinheiro Camargos.

Lagoa: por que lhe queremos limpa...

Houve um tempo em que, nas águas que vinham da lagoa, as pessoas podiam pescar...

Lagoa da Petobrás, 1968.

...nadar...

Cachoeira Santa Rosa de Lima, 1955.

...as famílias, os amigos reuniam-se no entorno da lagoa e da cachoeira e divertiam-se em piqueniques, rodas de viola...

Cachoeira Santa Rosa de Lima, 1961.

Queremos resgatar esse “em torno da lagoa” como um espaço de lazer saudável para todos que aqui moram e todos que nos visitam...

Concurso Parque Municipal: maquete dos alunos

Maquete de cada escola do município de Sarzedo selecionada para participar do Concurso Parque Municipal de Sarzedo: vamos recebê-lo de braços abertos, que ocorreu em setembro de 2010.

Escola Municipal Juscelino Dias Magalhães:

 

aluno: ROBERT LUCAS

 

 

 

 

Escola Municipal Professora Helena Eustáquia de Souza:

 

 

aluna: SUELLEN DE CASTRO FERREIRA

 

 

 

 

Escola Municipal Antônio  Pinheiro Diniz:

 

 

 

aluna: BÁRBARA CARDOSO DUARTE

Escola Municipal Alaíde de Oliveira Sales:

 

aluna: GEOVANNA CRISTINA

Escola Municipal José Batista Filho:

 

aluno: LEANDRO DE PAULO BORGES

Escola Municipal Professora Efigênia Mendonça:

 

aluna: LORENA CAROLINE SOUZA DA SILVA

Escola Municipal Eva Fernandes Caldeira:

 

 

 

aluna: LUIZA GRIGOROWSKY BOTELHO

 

 

 

 

Escola Municipal Maria Mendes:

 

 

aluno: SÁVIO VILELA

 

 

 

 

 

Escola Municipal Marinete Damasceno Pinheiro:

 

 

aluna: IZABELLA HEMILLY R. GOMES

 

 

 

 

 

Escola Municipal Fazenda Santa Rosa de Lima:

 

 

aluno: MATHEUS VINÍCIUS SANTOS SOUZA

 

 

 

 

 

Escola Municipal Cônsul Manoel:

 

 

 

aluna: NATIELE TAINÁ CAMPOS

 

 

É importante que essas crianças saibam que são autoras de excelentes projetos, com propostas de ações capazes de trazer melhorias socioambientais. Parabéns por desenvolverem trabalhos tão belos e que cada um de vocês aprimore cada vez mais esse potencial criativo!



Libélulas

Em Sarzedo, há libélulas

de muitas cores...

...azuis...

...mangentas...

...douradas...

... preto e branco...

 

Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos

Lavadeira-mascarada

A lavadeira-mascarada tem esse nome por dois motivos: primeiro porque raramente se afasta das margens de rios, açudes, lagoas, brejos, enfim, de onde há água. É nesses ambientes que se alimenta e que constrói seu ninho. Já o nome “mascarada” deve-se à faixa negra que lhe atravessa os olhos...óbvio...como o zorro!

Ela não era comum, aqui, perto da Mata Atlântica, não! A espécie se restringia, antigamente, ao sertão e ao agreste da região Nordeste. Mas, com a instalação em outros Estados brasileiros de algumas culturas que se assemelham ao semi-árido, a lavadeira-mascarada passou a povoar outras regiões e, hoje, já é encontrada, até mesmo, no Sul do País.

Outras explicações para a expansão dessa espécie no território brasileiro envolvem o aumento de rios represados no sudeste e as mudanças climáticas.

Referências bibliográficas:

http://eptv.globo.com/terradagente/0,0,2,398;4,lavadeira-mascarada.aspx

http://www.wikiaves.com.br/lavadeira-mascarada

Texto e imagens: Cláudia Pinheiro Camargos

Periquito-de-encontro-amarelo

Maritaca é o termo popular para se referir às aves de médio porte, da família dos Psitacídeos, que são menores que o papagaio. Em nosso município, comumente, assim denominamos ao periquito-de-encontro-amarelo (também conhecido como periquito-de-asa-amarela e periquito-estrela).

Em bandos que podem chegar a 100 indivíduos cada, o grupo surge no céu de Sarzedo, fazendo a maior algazarra. Procuram seu alimentos tanto nas copas de árvores bem altas quantoem arbustos. Comem frutos, sementes (como a da paineira), brotos,flores e folhas tenras (como a do mulungu).

Para subir nos ramos das plantas, usam o bico como se fosse um terceiro pé.

Seu nome científico é Brotogeris chiriri. Seus principais predadores são os gaviões.

Referências bibliográficas:


http://maenatureza.net/natureza/96-maritacas.html
http://www.wikiaves.com.br/maritaca#aratinga_leucophthalma_-_periquitao-maracana
http://www.zoonit.org.br/ani_aves_perdeea.htm
http://www.birdwatcher.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=46:sobre-nome-popular-maritaca&catid=36:observacao-de-aves&Itemid=57
Textoe imagens: Cláudia Pinheiro Camargos.

Sabiá-poca

Fiquei na dúvida sobre quem seria esse passarinho. Ele se parece muito com o sabiá-barranqueira, espécie muito comum no interior brasileiro, principalmente na região do cerrado. Entretanto, quando pesquisei na wiki aves, pareceu-me mais o sabiá-poca, espécie semi-florestal, também muito comum no Brasil. O que me levou a essa diferenciação foi o seu bico alaranjado (o sabiá-barranqueira tem o bico cinza escuro uniforme).
 

O sabiá-poca tem o bico amarelado, longo, forte e um pouco curvo. Tem os olhos grandes e uma marca escura na região que fica entre os olhos e o bico lhe conferem um "ar de zangado".



Suas pernas são cor de avelã.

 

O sabiá-poca é muito conhecido por seu canto triste. Como bem descreveu Cecília Meireles em seu poema Ciclo do Sabiá:

"Não me adianta dizer nada,
Sabiá,
porque não nos entendemos.
Mas essa melancolia
de sua queixosa toada,
Sabiá,
bate em meu coração,
como batem n'água os remos
que nunca mais voltarão.(...)"

Em agosto, inicia-se a reprodução do sabiá-poca. Nessa época, as aves aparecem com o bico amarelo vivo, uma característica ligada à reprodução. Seu ninho tem o formato de tigela, feito de raízes e fibras, com acabamento de barro, que o deixa mais firme. Nele, o sabiá põe de 3 a 4 ovos.

 

Referências bibliográficas:

http://www.wikiaves.com.br/sabia-poca
http://www.wikiaves.com.br/sabia-barranco
Cecília Meireles - "Ciclo do Sabiá" em: Poesias Completas - Volume 2. Editora Nova Fronteira.
Texto e fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos

Sanhaçu-cinzento

Outra espécie de ave muito comum em Sarzedo. Seu nome científico é Tangara sayaca. Também recebe os nomes populares de sanhaço-cinzento, sanhaçu-do-mamoeiro,  sanhaçu-da-amoreira, pipira-azul.

Tem o tom cinzento, ligeiramente azulado, com as partes inferiores um pouco mais claras.  As pontas das asas e a cauda são azuis-esverdeadas, o que dão à plumagem dessa ave um contraste muito bonito.

Anda sempre aos casais ou em pequenos grupos. Macho e fêmea constroem com muito capricho o ninho juntos, que tem o formato de uma cestinha aberta.

Seu canto é longo, onde notas altas e baixas se entrecortam.

Alimenta-se de folhas, flores de eucalipto, brotos, insetos e frutinhas (geralmente duras). Tem um importante papel na dispersão de sementes, pois ao engolir as frutinhas não danifica as sementes, que são eliminadas, mais tarde em suas fezes, em locais distantes da planta-mãe.

Ao contrário do Cascão, da turma da Mônica, essa espécie adora banhar-se.

Referências bibliográficas:

http://eptv.globo.com/terradagente/0,0,2,116;4,sanhaco-cinzento.aspx

http://www.wikiaves.com.br/sanhacu-cinzento

http://www.ra-bugio.org.br/ver_especie.php?id=762

Texto e fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos.

Bem-te-vi

Eles estão em maioria dentre os pássaros que tenho avistado... Vira e mexe, tiro uma nova foto do bem-te-vi, mas é porque essas aves são apaixonantes...

Lindas: o peito de um amarelo vibrante, a cabeça branca, uma faixa preta sobre os olhos (como uma máscara), um topete preto e uma coloração parda sobre o dorso.

Seu canto característico enuncia a palavra: bem-te-vi. Daí, a origem de seu nome.

O bem-te-vi tem um importante papel na dispersão de sementes. Possui um grande poder de adaptação ambiental, estando presente em vários habitats.

No folclore brasileiro, é considerada uma ave advinha da aproximação de visitas. Daí pergunta-se: “Quem tu viste, bem-te-vi, homem ou mulher?”. Se o bem-te-vi cantar imediatamente, o visitante é um homem. Se a ave demorar para cantar, a visitante é uma mulher.

Referências bibliográficas:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bem-te-vi

http://pt.fantasia.wikia.com/wiki/Bem-te-vi

Texto e fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos.