sábado, 28 de janeiro de 2012

Borboleta-maria-boba (Heliconius ethilla narcaea)







Essa borboleta conhecida popularmente como helicônio ou maria-boba, de "boba" não tem nada! Durante sua alimentação, ela absorve as substâncias tóxicas, tornando-se, também, venenosa para possíveis predadores. Dessa forma, ao contrário da maioria das borboletas, essa espécie não é alvo de pássaros. 







Referências bibliográficas:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria-boba


Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos

http://www.borboleta.org/2011/01/heliconius-ethilla-narcaea.html


Borboleta Tithorea harmonia




Encontrei vários padrões de desenhos nas asas de borboletas identificadas como Tithorea harmonia. Os arranjos foram diversos, mas as cores "tigradas" estão sempre presentes (laranja, amarelo claro, preto e branco). As "pintinhas" brancas margeando suas asas internas, também, parecem ser características dessa espécie. 




Fotografia: Cláudia Pinheiro Camargos

Mergulhão



Hoje cedo, avistei essa ave pousada no alto de uma árvore. Sua silhueta lembra um pato. O bico é fino, cônico e curto. O pescoço, comprido. Acredito que seja um mergulhão, ave da família Podicipedidae.






Referência para identificação:



Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Urubu-de-cabeça-preta (Coragyps atratus)






O urubu-de-cabeça-preta é uma ave encontrada desde à região central dos EUA à praticamente toda América do Sul. Sua plumagem é negra, asas longas e largas, cabeça nua de pele negra, bico longo, em formato de gancho. 







Os machos e as fêmeas são semelhantes.









É muito comum no Brasil, exceto nas extensas áreas florestadas com pouca presença humana. Seu nome científico é Coragyps atratus. Pertence à família Carthatidae. É uma ave necrófaga (detritívora), ou seja,  alimenta-se de animais mortos e outros materiais orgânicos em decomposição. Consome também pequenos vertebrados vivos, como filhotes de outras aves ou de tartarugas.







Executa um voo planado, utilizando as correntes térmicas ascendentes (o ar quente que sobe no meio do dia), sendo que o formato de suas asas e cauda facilitam sua sustentação no ar enquanto planam.  





Pode voar e planar muito alto. 








Referências bibliográficas:

http://www.avesderapinabrasil.com/coragyps_atratus.htm




Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Libelinha azul (Ischnura fluviatilis)

Essa pequena libélula, de aparência frágil e delicada, pertence à família Coenagrionidae.




Ela tem uma característica interessante: quando pousada, mantém suas asas dobradas ao longo de suas costas, sendo que, normalmente, as libélulas em repouso mantêm suas asas perpendicularmente ao corpo.









Referência bibliográfica:




Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Borboleta-do-manacá (methona themisto)





Espécie da família Ithomidae. Seu nome científico é methona themisto








 


O manacá exerce um papel vital para essa borboleta, pois quando essa espécie ainda é lagarta, só se alimenta das folhas desse vegetal. A postura dos ovos também ocorre no manacá.





Essa arvoreta tem uma floração muito bonita e cheirosa. Seus galhos se enchem de flores brancas, lilases e violetas e seu perfume pode ser sentido a longa distância, tal como a dama-da-noite.



 

Referência bibliográfica:


 
Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Japim (Cacicus cela)


Hoje, de manhã, antes de ir trabalhar, resolvi fotografar a árvore em frente à minha janela, pois a algazarra dos pássaros com o nascer do Sol estava convidativa. (Acho que até eles já estavam se sentindo incomodados com a longa temporada de chuva que tivemos por aqui.)


Esse japim fez uma rápida excursão pela árvore, subindo rapidamente pelos galhos até o topo, onde pareceu buscar algum alimento entre as folhas. Em sua curta permanência na árvore, permaneceu agitado, movimentando-se o tempo todo.




Esse visitante, já adulto, tem o pelo negro, com detalhes amarelo-ouro. Seu bico é amarelo e seus olhos, azuis. Em sua fase juvenil, seu pelo tem cor de fuligem. Além de japim, é conhecido, também, como xexéu, japim-xexéu, japiim, joão-conquinho e japuíra. Seu nome científico é Cacicus cela.


O canto do japim é bem interessante: ele reproduz o som de outras aves. Há uma lenda brasileira sobre essa característica da ave. Ela conta que uma tribo foi acometida por uma séria doença, que causou a morte de muitos índios. Os sobreviventes ficaram muito tristes pela morte de seus familiares e amigos. Deprimidos, não sentiam mais vontade de fazer qualquer coisa que fosse. Não mais dançavam, não plantavam, não pescavam, não caçavam, enfim, não faziam nada além de lamentarem sua imensa tristeza.


Comovido com a situação dos índios, Tupã resolveu enviar à aldeia seu pássaro mágico, cujo canto era capaz de trazer alegria ao coração de todos: o japim. A ave protegida pousou em uma oca no centro da aldeia e cantou uma melodia tão magnífica que envolveu a todos que a escutavam num clima de otimismo, esperança e felicidade. Até aqueles que já estavam tomados pela doença se curaram.


Os índios, agradecidos pelos poderes mágicos da melodia, passaram a venerar o japim como um santo. Com tantos agrados que recebia todos os dias, a ave enaltecida, encheu-se de tanto orgulho, que, convencida, passou a considerar-se “o rei da aldeia”. O japim sentia-se superior a todos os outros pássaros, "o mais bonito", "o mais especial". Considerava o seu canto o mais sublime dentre o canto de todas as espécies existentes.


Tupã, ao ver toda a prepotência do pássaro que ele havia enviado para tão nobre missão, resolveu infligir-lhe uma lição. Fez com que o japim perdesse o seu canto mágico e deu a ele apenas a capacidade de imitar, de forma imperfeita, o canto das outras aves.


Os outros pássaros, quando viram que o Japim perdera seus poderes, resolveram se vingar e passaram a atacá-lo, desmanchado seu ninho e quebrando seus ovos. Por causa disso, o pássaro teve que buscar construir seu ninho em um local de difícil acesso para as outras aves. O local mais protegido que encontrou foi próximo às colmeias de vespas e de abelhas.


Até hoje, para conseguir chocar seus ovos, o japim sempre constrói seu ninho perto dos vespeiros, mesmo que sempre acabe levando muitas ferroadas...


Referências bibliográficas:






Fotografia: Cláudia Pinheiro Camargos


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Aranha-caranguejo-branca



No último final de semana, estava fotografando essa flor branca, quando encontrei essa aranha branca.





O seu abdome de cor branca-opaca, com furinhos bem definidos, dá a essa aranha a aparência de um "fantasminha".












Vez ou outra, ela saltava da folha (em uma teia muito fina, muitas vezes imperceptível), e sempre retornava rapidamente à planta. 




(Não dá a impressão que o fantasminha desenhado no abdome dessa aranha, agora, está mostrando a língua?)










Pesquisando, encontrei para essa aranha alguns nomes populares: aranha-caranguejo-branca, aranha-das-flores, aranha-caranguejo, aranha-caranguejo-das-flores. Ela pertence à família Thomisidae. Achei essa aranha bem parecida com as fotos de fêmeas da espécie Misumena vatia - cujos  indivíduos realizam mimetismo mudando da cor branca a tons de amarelo, dependendo da planta na qual têm que camuflar-se. 




Referências bibliográficas:


http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.commanster.eu/commanster/Invertebrates/Spiders/SpSpiders/Misumena.vatia2.jpg&imgrefurl=http://www.commanster.eu/commanster/Invertebrates/Spiders/SpSpiders/Misumena.vatia.html&h=426&w=640&sz=68&tbnid=BOHSg6oD87OO0M:&tbnh=90&tbnw=135&prev=/search%3Fq%3DMisumena%2B%2Bvatia%26tbm%3Disch%26tbo%3Du&zoom=1&q=Misumena++vatia&docid=pwkdPSoPTwneMM&hl=pt-BR&sa=X&ei=TFMXT72mLcvpggemouSsAw&ved=0CDMQ9QEwAQ&dur=5452


http://www.google.com.br/imgres?q=Misumena+vatia&um=1&hl=pt-BR&sa=N&biw=1280&bih=673&tbm=isch&prmd=imvns&tbnid=ExTwcUv37rZHJM:&imgrefurl=http://www.european-arachnology.org/esy/esy06/portugues.htm&docid=mBTjKIEnaKiTsM&imgurl=http://www.european-arachnology.org/esy/esy06/pics/Misumena_vatia_white.jpg&w=300&h=450&ei=1lQXT4mWE6SCsAKJs-j7AQ&zoom=1&iact=hc&vpx=1056&vpy=282&dur=2524&hovh=275&hovw=183&tx=148&ty=140&sig=108642619549822919792&page=1&tbnh=152&tbnw=112&start=0&ndsp=16&ved=1t:429,r:10,s:0

Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos



Filhote de tucanuçu

Neste último final de semana, fotografei por aqui um filhote de tucanuçu.



Filhotes apresentam o bico curto e amarelo, sem a mancha negra. A pele ao redor dos olhos é esbranquiçada.







Referência bibliográfica:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tucano-toco

Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos

domingo, 15 de janeiro de 2012

Abelha verde e vermelha (Halictidae)




Essa abelha de coloração metálica verde e vermelha, que fotografei ontem, pelas características, parece pertencer à família Halictidae. Assim que conseguir mais informações sobre essa espécie, posto aqui...











Indo para outra flor...

 


Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos

Borboleta-amarela (Phoebis philea philea)





Também conhecida como borboleta-gema ou borboleta-de-bando, a borboleta-amarela é encontrada frequentemente em jardins e matas do interior do Brasil. Seu nome científico é Phoebis philea philea. Pertence à família Pieridae. Na fase larval alimenta-se de vegetais do gênero Cássia (como a chuva-de-ouro, mata-pasto e mangueiroba). São nas flores e folhas de plantas desse gênero, que a borboleta-amarela depositará seus ovos. Os pássaros são seus predadores naturais. 

A população dessa espécie de borboleta diminuiu devido à destruição de seu habitat.




Referências bibliográficas:


http://www.borboleta.org/2011/01/phoebis-philea.html

http://eptv.globo.com/terradagente/0,0,2,307;15,borboleta-gema.aspx

http://www.vivaterra.org.br/insetos_2.htm



Fotografia: Cláudia Pinheiro Camargos

Borboleta opisifane (Opsiphanes invirae)

A opisifane é uma espécie de borboleta da família Nymphalidae. Seu nome científico é Opsiphanes inviraeEm seu estágio larval é chamada de lagarta-desfolhadora e por essa característica (que lhe atribui tal denominação) é considerada uma praga para os agricultores. 

 
Tirei a foto dessa borboleta no dia 05/01/2012. No desenho de suas asas há uma figura que lembra uma lua minguante. 


 



A fotografia abaixo foi tirada no dia 18/03/2012 no entorno de uma goiabeira. Essa borboleta também gosta de frutas maduras!

 


Referência bibliográfica:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Opsiphanes_invirae


Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo, MG).

Borboleta rubro-negra (Paulogramma peristera)



O nome científico dessa borboleta, cuja face interna de suas asas é de coloração rubro-negra e na face externa de fundo amarelo-claro, listras negras e manchas negras e brancas (que formam um interessante desenho) é Paulogramma peristera




Essa espécie pertence à família Nymphalidae e à subfamília Biblidinae.






Essas fotos foras tiradas aqui, em Sarzedo (como todas desse blog), no dia 07 de janeiro deste ano.





Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos

sábado, 14 de janeiro de 2012

Casaca-de-couro-da-lama (Furnarius figulus)



Esse passarinho, que fotografei aqui no dia 07 de janeiro deste ano chama-se casaca-de-couro-da-lama. Também é popularmente conhecido como joão-nordestino e amassa-barro-do-nordeste. 



Essa ave é originária da região Nordeste e está em expansão para o Sudeste e o leste da Amazônia. Vive em áreas úmidas, brejos, matas ribeirinhas e babaçuais. Seu nome científico é Furnarius figulus.




Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos


Referência bibliográfica:



Abelhas no arbusto de flores amarelas

Esse arbusto, que nasceu espontaneamente, aqui, no terreno, despertou minha atenção pelo tom vivo de suas flores amarelas, que faziam um lindo arranjo com os botões que ainda irão florir.







Quando fui fotografar a planta, descobri que não era a única ali encantada pelas flores. Diferentes espécies de insetos, de tão seduzidos pelo pólen, sequer sentiram-se incomodados em ser clicados de tão perto...








Essa abelha negra, literalmente, mergulhou no pólen.





Uma abelha de abdome comprido também visitou as flores.









Que coloração linda dessa abelha! Sua cabeça e tórax são verdes, já seu abdome é vermelho. 








O tom metálico das cores dessa abelha causa um efeito e tanto...








Espécies minúsculas...












Uma mosca... 






Acredito que esse inseto, também, seja uma mosca, mas seu abdome listrado lembra uma abelha (ou seria um tigre?)











Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos