sexta-feira, 1 de maio de 2015

Vida e morte da borboleta

Mais uma daquelas histórias inexplicáveis...


Dando uma volta hoje pelo jardim, com duas primas, Edneia e Fernanda, (e a câmera na mão, é claro), vimos várias borboletas em plantas próximas. A Fernanda comentou que nunca tinha visto uma borboleta morta. Encontrei uma minúscula borboleta lilás e fiquei entretida tirando várias fotos dela. 





Uma borboleta branca ficou sobrevoando nossas cabeças e a Edneia sugeriu que ela estava querendo ser fotografada. Não dei muita atenção para não perder de foco a borboleta lilás. Minutos depois, sai da área gramada e fiquei no pátio cimentado. A borboleta branca voou para a área, pousando bem na minha frente, diante dos meus pés. Já fiquei surpresa pelo fato ser a borboleta que a Edneia havia acabado de comentar : e não é que a espertinha não queria mesmo ser fotografada? Abaixei-me para clicá-la. 



Alguns segundos após, porém, ela tombou. 

(tombando: foi quando parei de fotografá-la para ver o que estava acontecendo e ajudar a borboleta a se levantar).


Com um graveto ajudei-a, tentando erguê-la, mas ela tombou para o outro lado. Chamei a Fernanda e disse que a borboleta estava morrendo. Quando a Fernanda se aproximou, a borboleta ainda estava viva. Com as patinhas, agarrou no graveto que lhe ofereci e a levei até a grama. A borboleta se soltou, tombando na grama e morrendo imediatamente diante dos nossos olhares... Fiquei espantada com a cena e disse para Fernanda que essa borboleta veio para ela. Seu corpo foi um presente para uma futura médica. 




Que você salve muitas vidas, Fernanda!


Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos, Sarzedo/MG, 1º/5/15.