Esperança

Como já expressei outras vezes, apreciar a natureza coloca-me em sintonia com o divino. São instantes cheios de magia, como este em que uma pequena borboleta azul sobrevoou ao meu redor, pousando em vários locais perto de mim. Parecia posar para a câmera e não é a primeira vez que acontece. Por várias vezes em minhas caminhadas, meu desejo de registrar vários animais foi atendido surpreendentemente como uma aproximação oportuna, que me deixou sempre muito agradecida.

O que mais me fascina nesta foto é a beleza viva da borboleta delicadamente pousada em arbusto de folhas secas e machucadas. A sombra da borboleta suaviza a secura da folha. A beleza da imagem põe fim à amargura. Fez-me lembrar de esperança, que sempre oferece um novo cenário a uma realidade dura.

O que espero para 2014? Que as borboletas da vida nos façam sempre sorrir...

Cláudia Pinheiro Camargos - Fotografia (Sarzedo/MG, 27/12/13).

Filhote do bem-te-vi

Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (23/11/13).

Filhote de tucano toco

Fotografia: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo/MG, 30/11/13).

Beija-flor rabo-branco-acanelado

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Também conhecido como beija-flor rabo-branco-de-sobre-amarelo e limpa-casa, seu nome científico é Phaethornis pretrei.

Vez ou outra, esta beija-flor entra dentro de casa pela porta atravessando a sala até sair pela janela aberta. Às vezes, nos surpreende parando no ar bem em frente aos nossos rostos, quando estamos sentados no sofá ou descansando na rede da varanda. Visita, frequentemente o bebedouro de beija-flores e, nestas excursões, normalmente, é perseguido pelo beija-flor-tesoura, que, territorialista e mais agressivo, simplesmente “tomou posse” do bebedouro na varanda e persegue todos os outros beija-flores que se aproximam. Contudo, embora, sempre dócil, o beija-flor-rabo-branco-acanelado, estrategista, sempre arruma um jeitinho de degustar, também, da água adocicada.

O beija-flor-tesoura pousado no sino-dos-ventos (para ficar bem próximo do bebedouro).

Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo/MG).

Corujinhas

No dia 06 de outubro deste ano, fotografei uma coruja próxima à sua toca, no Condomínio Serra dos Bandeirante. 

No dia 03 de novembro, resolvi passar em frente à toca na esperança de ver novamente a coruja por ali. O que encontrei foi muito além de minhas expectativas: quatro lindas corujinhas tomando sol na entrada da toca e, bem próxima, pousada em um galho, a cuidadosa mãe-coruja... 

Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Mário Campos/MG, 3/11/13).

Barbeiro preto e laranja

Não identificado

Fotografia: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo/MG, 10/11/13).

Beija-flores na jabuticabeira

Uma planta que atrai muitos beija-flores é a jabuticabeira (tanto suas flores quanto seus frutos).

 

 Não são apenas os beija-flores que apreciam as jabuticabas....

figuinha-de-rabo-castanho

cambacica

Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo/MG, 23/11/13).

Borboleta cinza

Não identificada.

Fotografia: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo/MG, 19/11/13)

Heraclides thoas

Fotografei esta borboleta hoje voando sobre a piscina. Quando joguei água na borda, ela pousou bem próxima de mim, possibilitando-me bons registros. Parece ser uma borboleta da espécie Heraclides thoas (Heraclides thoas brasiliensis/ Papilio thoas brasiliensis)?

Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo/MG, 20/10/13).

Mariposa - Titaea tamerlan nobilis

Esta mariposa parece ser um indivíduo da espécie Titaea tamerlan nobilis.

Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos,  Sarzedo/MG, 9/1/2011.

Referências para identificação da espécie:

http://colombian.insects.pagesperso-orange.fr/Sp/T%20tamerlan.htm

http://www.mbarnes.force9.co.uk/belizemoths/images3/tittam.htm

Insetos vermelhos

Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos, Sarzedo/MG.

Os bebedouros fazem mal aos beija-flores?

 

Adoro contemplar os beija-flores e, para apreciá-los mais de perto resolvi colocar um bebedouro com água doce na minha varanda, bem próxima à minha rede de descanso. Antes de tomar esta decisão, pesquisei se um bebedouro com água e açúcar poderia trazer algum malefício para a saúde dos beija-flores.

Descobri que não há problema nenhum em oferecer este aperitivo, desde que os bebedouros sejam diariamente lavados e a solução trocada. Isto porque o açúcar fermenta facilmente, propagando fungos, que, aí sim, poderão causar danos à saúde dos beija-flores.

A solução é preparada com uma medida de açúcar para quatro medidas de água. Para limpar os bebedouros, deve-se utilizar uma escovinha e sabão neutro, enxaguando bem. O ideal é ter dois bebedouros para cada ponto de alimentação. Assim, enquanto se retira um para limpá-lo, coloca-se com a mistura nova o bebedouro que foi limpo no dia anterior.

 

 

 

Eu deixo alguns dias sem o bebedouro na varanda, para que os beija-flores não fiquem apenas pousados em galhos próximos, alimentando-se somente da solução. Isto porque a água com açúcar não tem todos os nutrientes que estas aves precisam e, aí, é só dá uma voltinha pelo jardim...

 

Plantas que atraem os beija-flores:

 

Malvaviscus arboreus (Malvavisco)

 

Aqui no sítio, sem dúvida, é uma das plantas favoritas dos beija-flores. Por atrair estas aves, o malvisco também é popularmente conhecido como hibisco-colibri ou malva-de-colibri. Este arbusto também está próximo de minha varanda.

 

Pachystachys lutea (Camarão-amarelo)

 

 

Outra planta que atrai muito os beija-flores por aqui. Também é apreciado pelas borboletas e abelhas.

 

Ceiba speciosa (Paineira-rosa)

 

 

 

Suas flores atraem os beija-flores, que, ainda utilizam a paina liberada dos frutos da paineira na construção de seus ninhos.

  

Caliandra:

 

 



Flores de ipê:

 

 

 Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo/MG).



 

 

 

Besouro com pintas pretas

Mais um besouro diferente. Não consegui descobrir a espécie. 

Fotografia: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo, MG, 12/9/13).

Coruja no Condomínio Serra dos Bandeirantes

Em plena luz do dia. No chão. Próxima a uma toca no solo. 

Parece ser uma coruja-buraqueira. Sua cabeça é ovalada, sem penachos. Os olhos amarelos e as sobrancelhas alaranjadas. 

Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Condomínio Serra dos Bandeirantes, Mário Campos/MG, 6/10/13).

Teiú

Desta vez, consegui fotografá-lo melhor. Ele estava tomando sol, próximo do ribeirão, aos fundos do terreno, onde, há dias, verificamos várias tocas de palha. Ontem, dois tomavam sol juntos. Talvez seja um casal. Hoje, voltei para fotografá-los. Foi um agito nas palhas e, pouco depois, este aqui apareceu na trilha aberta, espiando-me cauteloso. Fiquei feliz por registrá-lo com muitas fotos! 

Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo/MG, 6/10/13).

O canto do bem-te-vi (Pitangus sulphuratus)

Neinei (Megarynchus pitangua)

Tiziu - veludinho saltador

Tucanos em Sarzedo/MG

Periquitão-maracanã chupando jabuticabas.

Soluço e risadinha do bem-te-vi-rajado

Abelha verde (Pseudaugochloropsis graminea)

O canto do sabiá poca

O canto do sabiá barranco

Orelhas de pau e a Lenda do Saci Pererê

Sempre que vejo orelhas de pau, lembro do Saci Pererê e de suas histórias no Sítio do Picapau Amarelo, que fizeram parte de minha infância. Segundo nosso folclore, o Saci nasce de um bambu. Após passar sete anos em gestação em um gomo de bambu, esse menino negro, com uma perna só, carapuça vermelha e cachimbo na boca, sai pelo mundo aprontando travessuras com os seres humanos e animais, só para atazaná-los e criar-lhes dificuldades. Assustar os outros é a sua diversão. Apesar de suas "brincadeiras" só terem graça para ele, o Saci não pratica suas ações com intenção de causar mal às suas vítimas. Suas traquinagens causam muitos embaraços, mas ele também tem um lado responsável: é um grande defensor das matas. Também é um exímio conhecedor das propriedades medicinais de toda a nossa flora: sabe como fabricar com as plantas medicamentos para qualquer tipo de doença. Quando está de bom humor, é ainda capaz de realizar atos altruístas aos seres humanos, como ajudar as pessoas a encontrar seus objetos perdidos. 

Ao morrer, o Saci se transforma em orelhas de pau. 

É um personagem tão importante em nossa cultura, que em 2005 foi instituído um dia no calendário brasileiro para celebrá-lo: 31 de outubro. 

Bem, por aqui, no sítio, temos um bambuzal...

.... e muitas, muitas orelhas de pau...

Texto e fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo/MG).

Rã dorminhoca

Estava em uma árvore do jardim, bem em frente da varanda. Dormia profundamente, nem acordou com nossa aproximação curiosa. Passou o dia inteiro "nos braços de Morfeu", nada a despertou (e, olha, que a casa estava cheia: era dia de festa por aqui). 

Durante o sono, só se mexeu para fechar a boca e acomodar melhor a cabeça (usando a patinha direita como um travesseiro). 

Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo/MG, 18/8/13).