domingo, 27 de abril de 2014

Eu amo (e respeito) as corujas

Fotografei, novamente, corujas da espécie Speotyto cunicularia, a popular coruja-buraqueira, no condomínio Serra dos Bandeirantes, em Mário Campos. Em um passeio pelas ruas, lá estavam, em pontos diversos...
 
 


Linda e fascinante, a coruja é uma ave de complexidade simbólica. Evoca uma série de associações: mãe (mãe-coruja), transformação, sabedoria, mistério, medo, morte. Quanto olhar!
 
 
 
 
 
Até mesmo em relação à morte, a coruja é simbolicamente controversa: em algumas culturas é representativa e anunciadora da morte; em outras tradições, a coruja é o símbolo que nos ajuda a superar o medo da transformação que chamamos de morte, pois a ave é compreendida como perspectiva de mudanças, crescimento, evolução.

 
  
 
 
A coruja é associada à sabedoria (por isso representa a educação, a pedagogia). Seu olhar intenso e profundo também remete à vigília, à visão interior e exterior, às habilidades ocultas, à clarividência.

 
 
 
 
 
Ligada à verdadeira alquimia, à pedra filosofal, à iluminação: é o animal que possui tanto uma aguçada visão noturna como também enxerga perfeitamente à luz do dia.  
 
 


 


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... como não se apaixonar?
 

 
 


Fotografias e texto: Cláudia Pinheiro Camargos (Condomínio Serra dos Bandeirantes, Mário Campos/MG, 19/4/2014).
 
 

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Insetos esquisitos

Na categoria dos estranhos, estes insetos que não consegui identificar.

Uma ninfa de gafanhoto ou grilo?



Estes, então, não dá nem para arriscar...





Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo/MG).

Aranha saltadora dourada

Mais uma espécie de aranha saltadora. Desta vez, dourada.






Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo/MG, 17/4/14).

quarta-feira, 16 de abril de 2014

O sumiço das abelhas

A redução do número de abelhas nos últimos anos é um fenômeno que tem assustado apicultores em todo o mundo. Pesquisadores estudaram e comprovaram o fato. Algumas espécies já estão extintas e muitas outras caminham para o desaparecimento.

Apontaram-se diversos fatores como responsáveis desse desaparecimento, dentre os quais a poluição do ar, o aquecimento global, o uso de pesticidas e fungicidas, o emprego de transgênicos, a monocultura, o manejo inadequado das colmeias (que estressam as abelhas e reduzem o seu tempo de vida), a ação de vírus, fungos, bactérias e até mesmo a radiação de telefones celulares (que afeta o sistema de orientação desses insetos).

O sumiço das abelhas representa um problema de extensas consequências, tendo em vista que elas são responsáveis por boa parte da polinização das lavouras de grãos e frutos.

Como contempladora da natureza que me cerca, também tenho notado que muitos animais que eram frequentes por aqui - como abelhas, vaga-lumes, tatus-bolinhas, rãs, pererecas, besouros, borboletas - a cada dia, tornam-se raridades a se deparar. Cada vez menos, nos vários ambientes que visitamos, os animais silvestres se fazem presentes. 

À medida em que nós, humanos, vamos ocupando seus habitats, expulsamos, limitamos ou aniquilamos espécies da fauna e flora local.




Fotografia: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo/MG, 23/3/14).


Borboleta não identificada

Mais uma espécie de borboleta que não consegui identificar. 



Fotografia: Cláudia Pinheiro Camargos, Sarzedo/MG, 23/3/14

Borboleta Azul (Safira-reluzente)

Já postei sobre esta borboleta antes, que pertence à família Riodinidae e ao gênero Lasaia. Seu nome científico é Lasaia agesilas. Pequena e de cor azul brilhante, popularmente é chamada de borboleta-safira-reluzente. Intensamente, linda.




Fotografia: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo/MG, 14/4/14).



sábado, 12 de abril de 2014

Canário-chapinha (Sicalis flaveola)

Aqui, em Sarzedo, no sítio do Tião e da Antonieta, um casal de canário-chapinha resolveu fazer seu ninho em uma casa-de-joão-de-barro.

Conhecido, em Minas, como canário-chapinha (canário-da-horta, canário-da-terra, canário-da-terra-verdadeiro, canário-do-chão, coroinha, cabeça-de-fogo), seu nome científico é Sicalis flaveola. 

Pela coloração, esta aqui é a fêmea canarinho, vigiando cuidadosamente seu ninho.






Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo/MG, 5/4/14).

Agapornis personatus na natureza



Fotografei estes agapornis no sábado passado (dia 5/4/14), aqui em Sarzedo, pousados na árvore do sítio vizinho. Já havia registrado aves desta espécie antes em um viveiro de um restaurante que visitei. Fiquei muito comovida pelo fato das aves estarem enjauladas: vê-las presas é algo que me incomoda e entristece. Já na época, encantada com a beleza das aves, pesquisei sobre a espécie, descobrindo que os agarponis são estrangeiros aqui no Brasil. A ave é nativa da Tanzânia e criada amplamente por aqui em cativeiro. 



Causou-me surpresa e alegria, avistar uma dupla da espécie Agapornis personatus ancestrale, voando livremente por aqui. É provável que seja um casal e que tenham fugido de algum viveiro. Não sei ao certo se estão adaptados ao nosso meio natural. Tenho esperança que sim. Desejo que estas aves tenham uma vida muito feliz pelos cenários deste País.




Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo/MG, 5/4/14).


Agapornis que fotografei no viveiro de um restaurante em 19/5/12:

Agapornis fischeri ancestrale


Agapornis fischeri ancestrale e Agapornis personatus vicia


Agapornis personatus vicia