A redução do número de abelhas nos últimos anos é um fenômeno que tem assustado apicultores em todo o mundo. Pesquisadores estudaram e comprovaram o fato. Algumas espécies já estão extintas e muitas outras caminham para o desaparecimento.
Apontaram-se diversos fatores como responsáveis desse desaparecimento, dentre os quais a poluição do ar, o aquecimento global, o uso de pesticidas e fungicidas, o emprego de transgênicos, a monocultura, o manejo inadequado das colmeias (que estressam as abelhas e reduzem o seu tempo de vida), a ação de vírus, fungos, bactérias e até mesmo a radiação de telefones celulares (que afeta o sistema de orientação desses insetos).
O sumiço das abelhas representa um problema de extensas consequências, tendo em vista que elas são responsáveis por boa parte da polinização das lavouras de grãos e frutos.
Como contempladora da natureza que me cerca, também tenho notado que muitos animais que eram frequentes por aqui - como abelhas, vaga-lumes, tatus-bolinhas, rãs, pererecas, besouros, borboletas - a cada dia, tornam-se raridades a se deparar. Cada vez menos, nos vários ambientes que visitamos, os animais silvestres se fazem presentes.
À medida em que nós, humanos, vamos ocupando seus habitats, expulsamos, limitamos ou aniquilamos espécies da fauna e flora local.
Fotografia: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo/MG, 23/3/14).
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