Hoje,
um de nossos cães matou uma gambá (feminino de gambá é assim mesmo: “a gambá”).
O mais triste é que ela estava com filhotinhos no marsúpio e, já morta, os
filhotes buscavam suas mamas.
Órfãos
e ainda em fase de desenvolvimento, acreditamos que os filhotes teriam poucas
chances de sobrevivência. (Até atingirem o estágio em que conseguem sobreviver
sozinhos, os filhotes vivem no marsúpio da mãe gambá – a bolsa ventral em que,
também, localizam-se as mamas).
Liguei
para o Marcos Vinícius, veterinário do nosso município, para pedir orientações
e ele ofereceu muito mais: prontificou-se em cuidar dos filhotes até que os
mesmos tivessem condições de sobreviverem sozinhos. Aí, então, irá soltá-los em
um habitat apropriado, aqui mesmo, em nossa região.
Fiquei
muito feliz com a atitude dele e foi extremamente importante ter socorro, aqui,
tão próximo. Vem reforçar o nosso desejo pela criação de um Centro de
Recuperação dos Animais Silvestres de nossa região: um programa de extrema
utilidade para conservação de nossa biodiversidade, que encontra solo fértil
nessa fase de implantação dos projetos no parque ecológico municipal.
Os
gambazinhos são da espécie Didelphis albiventris,
muito comum em nosso país. Seu nome popular é gambá-de-orelha-branca
(também é conhecido como timbu). Como seu próprio nome diz, essa espécie de
gambá apresenta como característica principal a orelha com uma fina camada de
pêlos brancos e a base escura. Seu focinho é alongado e a cabeça apresenta três
listras pretas (uma em cada olho e outra na região superior-mediana da cabeça).
Sua cauda, grossa e afilada, é praticamente desprovida de pêlos.
São muito fofos, né? Espero que encontrem todas as condições necessárias para completarem seus ciclos de vida!
Referências
bibliográficas:
Informações
verbais transmitidas pelo veterinário, Marcos Vinícius de Souza Cardoso.
Fotografias
e texto: Cláudia Pinheiro Camargos
parabéns! que atitude linda!! parabéns mesmo Deus abençoe voces pelo trabalho
ResponderExcluirAmém. É maravilhoso, Júlia, encontrarmos sensibilidade por nossos caminhos... Agradeço o seu comentário tão carinhoso.
ResponderExcluirUm grande abraço,
Cláudia.