sábado, 31 de dezembro de 2011

Borboleta-plutão (Pyrgus oileus orcus)




Pyrgus oileus orcus



Fotografei essa borboleta (conhecida como plutão ou Skipper Checkered Tropical), aqui em Sarzedo, em junho de 2011.







Essa espécie pertence à família Hesperiidae.



 

Referência bibliográfica:






Fotografia: Cláudia Pinheiro Camargos

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Borboleta de listras concêntricas (Hyphilaria thasus)


Essa borboleta estava pousada no vaso da orquídea. Muito interessante: suas listras lembram círculos concêntricos.





com flash:



Nome científico: Hyphilaria thasus
Família: Riodinidae



Referência para identificação da espécie:

Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo, MG).


Beija-flor tesoura


Não teve como não registrar. Ele pousou bem perto de onde estava com a câmera e ficou, literalmente, “fazendo poses”. Uma graça! Esse beija-flor também é conhecido como tesourão, devido a sua enorme cauda bifurcada (que ocupa quase dois terços de seu tamanho total). Seu nome científico é Eupetomena macroura e ele pertence à família dos Apodiformes.






Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos

Mais aranhas saltadoras


As aranhas saltadoras, da família Salticidae, são conhecidas como papa-moscas. Seus nomes estão ligados, é claro, ao seu prato principal, bem como à incrível habilidade que as aranhas dessa família têm de saltar grandes distâncias (até 50 vezes seu próprio tamanho).



Com mais de 5.000 espécies pelo mundo, as saltadoras são as aranhas mais comuns. Aqui, em Sarzedo, fotografei mais duas espécies dessa família (ainda não descobri seus nomes). Ambas estavam entre as folhagens da planta pingo d'ouro.











Uma saltadora transparente:










Referência bibliográfica:







Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos

Borboleta-assenta-pau (Hamadryas amphinome)

Também conhecida como estaladeira-vermelha (a parte interna inferior de suas asas é de coloração vermelha). Quando voa, suas asas produzem um estalo. Pertencem à família Nymphalidae e à mesma ordem das estaladeiras-carijós (Hamadryas), também muito frequentes por aqui.






Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos

Borboleta-transparente (Greta oto)

















A espécie Greta oto também é frequente em Sarzedo.  












Essa borboleta de asas transparentes pertence à família Nymphalidae e à subfamília Danainae.

















Pousada na parede:







Com flash, observa-se melhor a transparência de suas asas:













Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos

Borboleta-zebra (Colobura dirce)




Seu nome científico é Colobura dirce. Borboleta da família Nymphalidae, conhecida como zebra, devido ao desenho da face interior de suas asas. Essas fotografias foram tiradas em agosto de 2011.





Essa borboleta estava pousada em uma das árvores da matinha e nem se incomodou, quando me aproximei.







Referências bibliográficas:








Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Borboleta verde (Siproeta stelenes)





As borboletas verdes dessa espécie são conhecidas como malaquitas (que também é o nome de uma pedra preciosa verde). Pertencem à família Nymphalidae. São lindas, estejam com as asas abertas ou fechadas.



 


De asas abertas, chamam a atenção por seu colorido verde e preto.




Quando fecham as asas, são brancas,
com discretos rajados amarelos em suas asas em um mesmo tom de seus enormes olhos.




É interessante essa dualidade do colorido de seu corpo: na parte superior, negro e na parte inferior, branco.







Tem um período do ano que elas costumam aparecer aqui com muita frequência (pelas datas das minhas fotografias deve ser entre julho a setembro). Nessa época, encontro-as geralmente na matinha, pousadas em plantas de folhagens grandes.






Texto e fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos

Cipó-esqueleto (Ipoema quamoclit)


Essa trepadeira de galhos finos nasceu espontaneamente aqui. Chamou-me a atenção pela sua flor de um vermelho-vivo.




Essa planta pertence à família Convolvulacae. Também é conhecida como campainha, campainha-vermelha, esqueleto, esqueleto-vermelho, boa-tarde, boa-noite, cardeal, corriola, corda-de-viola, primavera, primavera-grande e prímula.





A farmácia aqui da mata está ficando cada vez mais completa, pois o cipó-esqueleto, como várias outras plantas invasoras que descobri por aqui, também possui propriedades farmacológicas, dentre as quais: analgésica, anticefalálgica, anti-reumática, antiofídica, antiespasmódica, calmante, depurativa do sangue, laxante, detergente, esternutatória. Na medicina popular é indicada em contusões, inchação, gota, pneumonia, tuberculose, bronquite, tosse espamódica, cefaléia, cefalalgia, pedra nos rins e pedra na bexiga.



Ela fez um "nó" para enrolar-se na outra planta...



Referências bibliográficas:






Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Cipó-de-são-joão (Pyrostegia venusta)







Nome científico: Pyrostegia venusta






Trepadeira semi-lenhosa da família Bignoniaceae, também conhecida como cipó-bela-flor, marquesa-de-belas, flor-de-são-joão, cipó-pé-de-lagartixa, cipó-de-lagarto. Ocorre naturalmente em quase todo Brasil. Comumente encontrada em formações savânicas e florestais do Cerrado brasileiro é freqüente, particularmente, em bordas de Cerradão. A espécie é um importante componente do bioma Cerrado por se fazer presente em beiras de estradas e por ser uma planta muito chamativa. Suas flores de coloração laranja-vivo são exuberantes e atraem muitas aves, como os beija-flores e psitacídeos, que se alimentam de seu néctar.




O cipó-de-são-joão tem utilização na medicina popular. Suas folhas, consideradas tônicas, são usadas no tratamento de disenterias e diarréias (maceradas em água fria). 










Referências bibliográficas:













Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos

Picão-branco (Galinsoga parviflora)



Nome científico: Galinsoga parviflora



Sinônimos botânicos: Adventina parviflora Raf., Galinsoga quadriradiata, Galinsoga quinqueradiata Ruiz & Pav, Stemmatella sodiroi Hieron., Wiborgia acmella Roth, Wiborgia parviflora (Cav.) Kunth.



Planta herbácea da família Asteraceae, também conhecida como botão-de-ouro, erva-da-moda, fazendeiro, fazendeiro-peludo e fazendeiro-de-folha-dentada. 






Espécie vegetal da Mata Atlântica, considerada “daninha”, por ser invasora e crescer espontaneamente em ambientes, onde não é desejada. Contudo, como outras plantas consideradas “pragas” em nossos terrenos, merecem maior atenção e estudo, tendo em vista o potencial para uso medicinal. O picão-branco tem qualidades farmacológicas, sendo utilizado na medicina popular para o tratamento de infecções ginecológicas (banho de assento), doenças bronco pulmonares (chá de suas folhas). Além disso, são atribuídas a essa planta propriedades vulnerária, antiescorbútica e digestiva, sendo usada em males do fígado, icterícia, dores do estômago e outras infecções do aparelho digestivo.









Referências bibliográficas:











SCHOTT, Patrícia Cati; CANTO-DOROW, Thaís Scotti do. Benefícios Potenciais de Plantas Daninhas: Uma Perspectiva de Educação Ambiental. Artigo publicado na Revista Eletrônica em Gestão e Tecnologia Ambiental. V(4), n4, p.524-529. 2011. Disponível em: http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/reget/article/viewFile/3901/2274










Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos




segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Picão-preto (Bidens pilosa L.)




Nome científico: Bidens pilosa




Sinônimos botânicos: Bidens leucantha, Bidens quadrangularis, Bidens subalternans, Coreopsis leucantha, Kerneria dubia e Kerneria tetragona





Planta herbácea da família Asteraceae, também conhecida como amor-de-burro, amor-seco, carrapicho, carrapicho-agulha, carrapicho-de-agulha, carrapicho-de-cavalo, carrapicho-de-duas-pontas, carrapicho-picão, clavelito-de-monte, coambi, cuambu, erva-de-picão, erva-picão, espinho-de-agulha, fura-capa, gema-de-ovo, goambu, guambu, macela-do-campo, mozote, paconca, pau-pau, picacho, picacho-negro, picão, picão-amarelo, picão-das-horas, picão-do-campo, picão-negro, picão-preto, pico, pico-pico, piolho-de-padre, pirca, dentre outros.






Erva com excelentes propriedades farmacológicas, empregada na medicina popular, na forma de chá, para o tratamento de cólicas do estômago e intestino, hepatite, icterícia, cirrose alcoólica, impaludismo, gonorréia, gripe, diabetes, leucorréia, verminose. Na forma de gargarejos é utilizado para o tratamento de faringites e amigdalites. Em compressas do chá ou do suco das folhas frescas é usado para curar ulceras e feridas. Seu suco aquecido é empregado para tratar otites.





Referências bibliográficas:










Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos

domingo, 25 de dezembro de 2011

As cores do tucanuçu




Percebemos que um tucanuçu está pelas redondezas pelo seu piado característico (“croc-croc”) ou, quando cruza o nosso campo visual, pela sua presença marcante. Além de ser uma ave grande, de bico imponente, seu colorido é de tirar o fôlego.





Essa espécie de tucano tem o bico de um alaranjado bem vibrante, com uma borda preta, bem definida, que separa o bico da cabeça.  Na ponta superior do bico há uma mancha preta em forma de gota invertida. Uma faixa vermelha margeia a parte superior do bico. Sua face e papo são da cor branca; a esclera, azul-anil e a íris, negra. A pele em torno de seus olhos é alaranjada.






A plumagem do tucano é preta; o uropígio, branco e o crisso, vermelho.






Fotografar um tucanuçu por aqui não é uma missão fácil, tendo em vista que, sempre que surge, esse predador de ovos e filhotes de outras aves vem perseguido pelos pássaros que tentam defender seus ninhos. Por causa disso, ele permanece por um curto período pousado nos galhos de uma árvore e, geralmente, seus próximos voos são longos, para locais mais distantes. Quando chega determinado em saquear um ninho, suas investidas costumam ser rápidas e certeiras.









Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Cigarrinhas (Graphocephala)






Esses insetos coloridos são as cigarrinhas da espécie Graphocephala. Consideradas pragas das pastagens, pois se alimentam da seiva de vegetais e sua infestação nas plantações causa grandes prejuízos aos agricultores.





Tenho avistado algumas por aqui, com vários coloridos.






Essa aqui, particularmente, achei “uma graça”.






E como não poderia ser? Ela se parece com o smile!







Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos