Fotografar as flores que nascem,
naturalmente, aqui, onde moro e descobrir sua espécie, através de pesquisa na
internet, tem me proporcionado interessantes descobertas. Confesso que esse
interesse biológico é muito recente, mas, nesse pouco tempo, transformou meu
olhar sobre o mundo. Até pouco tempo atrás, toda ave para mim era “passarinho”.
Agora, elas têm nome: são suiriri, bem-te-vi, sanhaço, saíra-amarela, entre
tantas. Da mesma forma, as plantinhas do mato. Ganharam nomes e deixaram de ser
“matinho”. Pesquisar as flores de nossas espécies nativas, levou-me a
compreender a riqueza botânica que nos cerca. Plantas com grande potencial
farmacêutico, alimentício, que integram a natureza e podem revelar a solução
para tantos problemas nas diversas áreas da saúde. Mais do que fascínio estético
pela beleza que cada espécie nos contempla, devemos investir em conhecimento. Há
tantos conteúdos interessantes sobre cada uma disponíveis na internet. Os acadêmicos,
é óbvio, investem em estudos muito mais profundos. Mas, para apaixonados pela
natureza, como eu, fica para o olhar: um alcance um pouco mais além...
Bixa orellana L. (Urucum)
Heliotropium indicum L. (Borragem-brava)
Pyrostegia ignea (Cipó-de-São-João)
Calliandra brevipes (Caliandra rosa)
Catharanthus roseus (Vinca)
Texto e fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos
Nenhum comentário:
Postar um comentário