domingo, 25 de março de 2012

Passou por aqui...

Um buraco no muro.





A flor na grama.






A mariposa no beijo.






A flor estrela.





A estrela na flor.





Um bicho cruz-credo.







A cruz na flor.








A aranha na teia.







 Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo, MG).

Bico-de-lacre (Estrilda astrild)

Bico-de-lacre, também conhecido como beijo-de-moça, bico-de-lata e bombeirinho. Seu  Há algumas semanas, tenho obsevado um bando dessas aves por aqui, sempre próximas a áreas de capinzal.











Nome científico: Estrilda astrild


Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo, MG, 25/03/2012).

sexta-feira, 23 de março de 2012

Borboleta marrom


Já avistei várias dessa espécie por aqui, que ainda não consegui identificar... Tem duas fotos dela no tópico "mais borboletas"...











Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo, MG, 18/03/2011, 13h06 às 13h10).

quarta-feira, 21 de março de 2012

Borboleta-júlia (Dryas iulia)

Família: Nymphalidae
Ordem: Lepidoptera
Subfamília: Heliconiinae
Nome científico: Dryas iulia
Nomes populares: borboleta-júlia, borboleta flambeau





Essa é a espécie de borboleta que tem a vida mais longa (chega a viver até 6 meses).





Um dos motivos dessa borboleta ter uma longa vida é sua dieta alimentar, que é rica em proteínas e sais minerais. O seu aparelho bucal lhe permite comer pólen das flores. Essa espécie alimenta-se, também, das folhas de maracujá e bebe lágrimas e urina de uma espécie de jacaré.




Referências bibliográficas:









Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos

terça-feira, 20 de março de 2012

Não toque nas asas de uma borboleta

Essa borboleta de asas destroçadas conseguiu um grande feito: sobreviver apesar de faltar os pedaços.





As asas de uma borboleta são seus sustentáculos. Levam-na às alturas e garantem a absorção de calor. São firmes o suficiente para mantê-las no ar, mas, paradoxalmente, frágeis para garantir a maleabilidade fundamental para voar. São formadas por camadas muito finas de quitina, sendo que, algumas se perdem naturalmente, ao longo da vida da borboleta, para permitir que ela escape de seus predadores. Quando tocamos suas asas, a poeirinha que se solta em nossas mãos é uma dessas camadas.






A borboleta sobrevive à perda de camadas em suas asas. Contudo, se a remoção dessas for significativa a ponto de prejudicar a absorção de calor, ela pode morrer. Por isso, não devemos tocar nas asas de uma borboleta: qual o sentido em colocá-la em risco?






Em suas asas há, também, um sistema constituído por inúmeras veias. Se uma das veias da asa dianteira se rompe, a borboleta geralmente morre.









De certo, a borboleta dessa foto enfrentou em sua vida batalhas significativas que deixaram suas marcas. Essa guerreira sobreviveu e mostrou sua vontade plena em viver, voando por entre as árvores e aquecendo suas asas ao sol. Sua imagem é a comprovação que beleza e imperfeição são sinônimos, jamais, antônimos.









Referências bibliográficas:







Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Borboleta Morpho helenor, Sarzedo/MG, 18/03/2012, 12h20 às 12h23).

Borboleta Detritivora caryatis


Nome científico: Detritivora caryatis
Família: Riodinidae





Referência bibliográfica:

http://fm2.fieldmuseum.org/plantguides/guide_pdfs/224%20AmCol-RIODINIDAE.pdf


Fotografia: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo, MG, 04/03/2012, 13h01min).


Borboleta Emesis ocypore

Tenho dúvidas se essa borboleta é uma espécie Calephelis brasiliensis (já publicada nesse blog) ou Emesis ocypore. Ambas pertencem à família Riodinidae. A opção pela segunda nesta postagem foi pela tonalidade das asas, após consultar o Catálogo Butterflies - Iracambi Atlantic Rainforest and Conservation Centre (espécies da Mata Atlântica, Brasil).




dorsal




ventral




Referência bibliográfica:

http://fm2.fieldmuseum.org/plantguides/guide_pdfs/X016-Iracambi-Butterflies.pdf


Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo, MG, 17/03/2012, 16h25min).

Borboleta Taygetis laches




Essa grande borboleta marrom, com o corte irregular em suas asas posteriores, pertence à família Nymphalidae e à subfamília Satyrinae. Seu nome científico é Taygetis laches.



Fotografia: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo, MG, 18/03/2012, 11h07min).

segunda-feira, 19 de março de 2012

Aranha na toca de folhas



Muito esperta essa aranha! Construiu uma casinha com três folhas, ficando bem alojada. Na frente de sua toca, uma enorme teia que a protege e garante sua alimentação.

Com um salto ágil, ela dá uma volta pelo jardim...






... mas logo retorna para o aconchego de seu abrigo.



Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo, MG, 18/03/2012).

Gavião-asa-de-telha

Esse gavião de olhos castanhos e plumagem de cor cerâmica pousou por aqui neste fim-de-semana.








Parece ser um gavião-asa-de-telha, também conhecido como gavião-de-asa-castanha, espécie da família Accipridae, cujo nome científico é Parabuteo unicinctus.

Referências bibliográficas:

Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo, MG, 17/03/2012).

sexta-feira, 16 de março de 2012

Serra do Rola-Moça


O Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, situado em áreas dos municípios de Belo Horizonte, Ibirité, Brumadinho e Nova Lima, foi criado em 1994 para proteger os seis mananciais que abastecem a região metropolitana: Taboões, Rola-Moça, Bálsamo, Catarina, Barreiro e Mutuca.





 
Foi um “causo” que deu nome à Serra do Rola-Moça: a história de um casal, que vivia do outro lado da serra e foi à vila para se casar. Após a cerimônia de casamento, retornam pela serra, “cada qual no seu cavalo”, na volta para a casa. Contudo, no caminho, o cavalo que levava a noiva pisa em falso, escorrega e cai ribanceira abaixo. O marido, desesperado, espora o seu cavalo e se lança atrás da noiva rumo ao precipício. "Lenda ou não", a origem do nome da Serra foi imortalizada por Mário de Andrade em um poema.

A Serra do Rola-Moça


A Serra do Rola-Moça
Não tinha esse nome não...


Eles eram do outro lado,
Vieram na vila casar.
E atravessaram a serra,
O noivo com a noiva dele
Cada qual no seu cavalo.


Antes que chegasse a noite
Se lembraram de voltar.
Disseram adeus pra todos
E se puseram de novo
Pelos atalhos da serra
Cada qual no seu cavalo.


Os dois estavam felizes,
Na altura tudo era paz.
Pelos caminhos estreitos
Ele na frente, ela atrás.
E riam. Como eles riam!
Riam até sem razão.


A Serra do Rola-Moça
Não tinha esse nome não.


As tribos rubras da tarde
Rapidamente fugiam
E apressadas se escondiam
Lá embaixo nos socavões,
Temendo a noite que vinha.


Porém os dois continuavam
Cada qual no seu cavalo,
E riam. Como eles riam!
E os risos também casavam
Com as risadas dos cascalhos,
Que pulando levianinhos
Da vereda se soltavam,
Buscando o despenhadeiro.


Ali, Fortuna inviolável!
O casco pisara em falso.
Dão noiva e cavalo um salto
Precipitados no abismo.
Nem o baque se escutou.
Faz um silêncio de morte,
Na altura tudo era paz ...
Chicoteado o seu cavalo,
No vão do despenhadeiro
O noivo se despenhou.


E a Serra do Rola-Moça
Rola-Moça se chamou.







Com uma área de 3.941 hectares, o Parque Estadual Serra do Rola-Moça está situado em uma zona de transição de Mata Atlântica e Cerrado, sendo rico em campos rupestres, de altitude e ferruginosos. É um importante reservatório da biodiversidade local. Possui uma flora diversificada, com espécies como ipê, jacarandá, jatobá, araticum, orquídeas, bromélias e canela-de-ema (que tornou-se símbolo do parque).





Sua fauna também é extensa: dela fazem parte mico-estrela, caxinguelê, tatu-peba, tatu-galinha, ouriço-cacheiro, raposa, sabiá-do-campo, gavião-carcará, bem-te-vi, dentre tantas outras espécies, sendo que algumas se encontram ameaçadas de extinção como a onça-parda, o lobo-guará, a jaguatirica, o gato-do-mato, o veado-campeiro e o macuco.




Ibirité



O clima na região é tropical de altitude, com verão chuvoso, inverno seco e temperaturas amenas durante todo o ano.










Sarzedo situa-se na zona de amortecimento do parque, fazendo parte desse ecossistema. Dessa forma, as ações ambientais (positivas e negativas) desenvolvidas no município têm impacto direto nessa unidade de conservação.








Referências bibliográficas:


 “Projeto de Recuperação das Áreas Degradadas do Parque Estadual da Serra do Rola Moça – MG”, desenvolvido por equipe do Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba – MG. Disponível em:






Mário de Andrade. Poema: Serra do Rola-Moça. Disponível em:



Fotografias: Jefferson Fonseca Santos (Serra do Rola-Moça, 2011, Ibirité/MG).

quinta-feira, 15 de março de 2012

Insetos-folha










Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo, MG)

Borboleta 80

As borboletas abaixo, que fotografei no dia 10/03/2012, pertencem ao gênero Callicore. 

Uma das características desse gênero são os padrões sobre as asas posteriores inferior, que se parecem com números ou letras do alfabeto.







 Pertencem ao gênero Callicore, as borboletas conhecidas como “80” e “88”.




Esta fotografia é da espécie Callicore pygas, que compreende, ainda, 8 subspécies com ilustrações e tonalidades distintas. Esta borboleta parece ser uma Callicore pyrgas thamyras.




Já borboleta abaixo parece ser a espécie Callicore astarte.





É comum vê-las por aqui, pousadas sobre a terra (da qual absorvem minerais dissolvidos).



Referências bibliográficas:





Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo, MG, 10/03/2012)