domingo, 28 de outubro de 2012

ESPERANÇA


É enxergar um horizonte de possibilidades.



É olhar para o alto e encontrar-lhe a face.




É o ramo que alicerça uma construção.




É acreditar que na Terra, um dia, Paz, Respeito e Tolerância serão valores universais. Que uma estrela no céu azul violeta irradiará sobre a humanidade a Luz Esclarecedora e o Amor.







Cláudia Pinheiro Camargos. Sarzedo/MG, 29/10/12.

sábado, 20 de outubro de 2012

Casal de saíra-amarela


Nome científico: Tangara cayana 
Nomes populares: sanhaço-caboclo (Minas Gerais), sanhaçu-macaco (Ceará), guriatã-do-coqueiro (Rio Grande do Norte),  saíra-amarela, saíra-cabocla, saí-amarelo, saí-de-asas-verdes.
Nome em inglês: Burnished-buff Tanager





Saíra-amarela macho


Saíra-amarela fêmea

Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo, MG). 

Corujinha no jardim

Hoje, estamos com uma visitante no jardim: uma corujinha-do-mato, que resolveu passar o dia empoleirada nesta árvore.






À noite, frequentemente, escuto o piado desta espécie por aqui, mas é a primeira vez que,em plena luz do sol, avisto uma no jardim. Seu hábito é de ficar durante o dia em buracos de árvores ou de cupinzeiros, saindo desses somente ao escurecer.



Na corujinha-do-mato (Megascops choliba), a silhueta de suas orelhas se destacam. Seu peito cinza (com finas linhas horizontais) tem rajados escuros verticais.




Seus olhos amarelados destacam-se em sua face.





Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo, MG, 20/10/2012).

sábado, 6 de outubro de 2012

Orquídea Phalaenopsis



Não tive como não registrar. Essa é a primeira floração da Phalaenopsis, depois que a amarrei no tronco da árvore. As orquídeas desse gênero, originário dos países da Ásia Tropical (Filipinas, Indonésia, China, Malásia, Taiwan e Sumatra), são muito bonitas. Em seu habitat natural, sua floração ocorre após o período de frio e suas flores chegam a durar 3 meses (como esta exemplar, quando estava no vaso). 




Phalaenopsis origina de duas palavras gregas: phalaina (mariposa) e ópsis (parecido). A denominação deve-se ao fato de que as flores das plantas desse gênero assemelham-se a mariposas com asas abertas.  




Assim como as outras orquídeas, a Phalaenopsis é uma planta epífita (que usa outra planta como apoio para desenvolver-se). Não é uma parasita (não retira nutrientes da outra planta). 



Partes da flor da orquídea Phalaenopsis:

1 - Sépala dorsal
2 - Pétala
3- Sépala lateral
4 - Coluna
5 - Lóbulo lateral
6 - Calo
7 - Lóbulo central
8 - Garras



Referências bibliográficas:



Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo, MG, 05 e 06/10/12).

Jabuticaba

                                                                                                                 06/10/2012.

É temporada de jabuticaba, uma frutinha 100% brasileira, da árvore nativa da Mata Atlântica popularmente conhecida como jabuticabeira. Sua polpa branca é muito saborosa: doce, agrada tanto seres humanos de todas as idades, quanto várias outras espécies de nossa fauna. É a fruta preferida de muitos brasileiros. 


                                                                                                                   06/10/2012.

O bom mesmo, é comer no pé, escolhendo as jabuticabas maiores. As frutas nascem no tronco e suas ramificações, desde a base até o topo dos galhos. Pessoas mais ágeis (e "em melhor forma física"), sobem na árvore e podem colher as frutas que crescem nos galhos mais altos (para quem não se arrisca, uma boa escada ajuda bastante). Daí é só encher bacias, sacolas e baldes. 

Comer as frutas é viciante: não tem como chupar só uma jabuticaba. Quando começa, o difícil é parar. Ela é gostosa de engolir até o caroço (mastigar a semente não é bom: ela tem um sabor azedo). O grande problema é que o caroço provoca prisão de ventre. O ideal é cuspir a semente, mas nem todos resistem. Uma boa dica é de, antes de começar a chupar a polpa das frutas, mastigar e comer somente as cascas das seis primeiras jabuticabas (aproximadamente). Depois, pode apreciar à vontade a polpa das demais. 


                                                                                                                                                          06/10/2012.


As árvores levam muito tempo para frutificar (uns quinze anos, aproximadamente). A safra ocorre umas duas vezes por ano: escassa entre fevereiro e abril e abundante no período entre agosto a novembro. 

Aqui, no sítio, aves como sabiás, suiriris, sanhaços e periquitos fazem uma algazarra nas jabuticabeiras na época da safra. 

Periquitão-maracanã (Aratinga leucophthalma) na jabuticabeira. 06/10/12.


Saguis e caxinguelês também são espécies muito frequentes nas árvores. 


                                                                                                                   01/10/2011.


As abelhas também apreciam a polpa doce da fruta.



Um outro atrativo da jabuticabeira são suas flores, cujo perfume marcante, muito agradável,  exala-se por todo ambiente e atrai aves e insetos polinizadores.


                                                                                                                                                             05/10/2012.



                                                                                                                                                             05/10/2012.

Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo, MG).

Tesourinha (Tyrannus savana)



Esta ave que fotografei hoje, aqui no sítio, é conhecida como tesourinha, tesourinha-do-campo, tesoura e tesoureira. Sua denominação popular deve-se ao formato de sua longa cauda. Seu nome científico é Tyrannus savana. Em inglês, é chamada de Fork-tailed Flycatcher. 



Embora sua coloração me fez lembrar a das andorinhas, a tesourinha não pertence à mesma família que essas (Hirundinidae). Pertence à família Tyrannidae (a mesma do bem-te-vi, suiriri, primavera, maria-cavaleira, neinei, lavadeira-mascarada e noivinha). Tem hábitos semelhantes aos dos suiriris, migrando em grupos em busca de frutas, as quais consome em grande quantidade nesta trajetória. 

Hoje, estas aves faziam um voo interessante no céu, em dupla, piando alto, enquanto abriam sua cauda. Creio que aqui seja a região de origem destas, pois é o lugar para onde voltam no início da primavera, para se reproduzir e criar seus filhotes. Depois, provavelmente, partirão em nova migração.


Referência bibliográfica:

Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo/MG, 06/10/12).  

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Um chopim atrevido



Fotografei esta ave de plumagem negra na matinha aqui do sítio no último final de semana. Eu acho que é um chopim (Molothrus bonariensis), conhecido popularmente, também, como chupim, chupim-vira-bosta, vira-bosta, melro, maria-preta, godero, gaudério, cupido e engana-tico




É uma espécie que nunca cuida de seus ovos, botando-os em ninhos de outras aves para que elas criem seus filhotes. Deve ser por isso, que, quando eu estava fotografando-a, uma outra ave (que não consegui ainda identificar) a espantou, voando sobre ela e a afastando do local. 



Passei a fotografar, então, esta outra ave, que, após ter dado um "chega-pra-lá" no chopim, permaneceu por um curto tempo pousada sobre um galho para, em seguida, voltar a seu ninho, tão pequenino, que mal a acomodava. 




Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos, Sarzedo/MG, 10h54 às 11h04.

Sanhaçu-do-coqueiro (Tangara palmarum)



Além dos sanhaçus-cinzentos, uma outra espécie também tem visitado esta planta para comer suas frutinhas maduras: Tangara palmarum, conhecida popularmente como sanhaçu-do-coqueiro. Em inglês, seu nome é Palm Tanager. 


Os dois sanhaçus possuem hábitos e porte semelhantes, porém, suas cores são muito diferenciadas.





Agressivo com aves da mesma ou de outras espécies, o sanhaçu-do-coqueiro costuma ser avistado em jardins, frequentando comedouros com frutas. Prefere regiões úmidas, habitando o topo de árvores isoladas, de preferência palmeiras (daí a origem de seu nome Palmarum, que em latim significa: das palmeiras).


Referências bibliográficas:



Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos, Sarzedo/MG, 02/10/2012, 17h22(sanhaçus-cinzentos) e 17h23(sanhaçu-do-coqueiro).