sexta-feira, 29 de março de 2013

Potó: o besourinho que queima



Hoje, enquanto caminhava pelo terreno, avistei um inseto, que ainda não tinha visto por aqui. Parecido com uma formiga alongada e com uma cauda com formato semelhante a de um escorpião. De coloração rubro-negra, andava com agilidade, fazendo com que, para fotografá-lo eu tivesse que persegui-lo. Por fim, sumiu grama a dentro e eu fui pesquisar que "formiga" estranha é esta.




Descobri que este inseto - não muito comum aqui no Sudeste - é bastante conhecido nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Seu nome científico é Paederus irritans. Popularmente, é conhecido como potó e não é uma formiga, mas, sim, um besouro. Costuma aparecer no clima de final de chuva.

Quando apertado, o potó libera uma substância cáustica denominada cantarizina, que, em contato com a pele, pode causar queimaduras de até segundo grau. Normalmente, o local atingido fica vermelho, arde, coça e podem surgir bolhas semelhantes a feridas e pus.

As orientações são para lavarmos imediatamente a pele após o contato com o inseto. Contudo, se a pessoa perceber que foi atingida pelo potó somente depois que as lesões se iniciarem, a dica é lavar a pele duas vezes por dia com sabonete antisséptico e fazer compressa gelada no local. Se houver maiores complicações na lesão (com o surgimento de bolhas e pus), deve-se imediatamente procurar orientação médica, pois pode ser necessário o uso de antibióticos. 


Referências bibliográficas:

http://alergodermatologia.blogspot.com.br/2009/06/queimadura-por-poto.html
http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/1876731
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pot%C3%B3
http://www2.uol.com.br/omossoroense/190708/conteudo/cotidiano4.htm


Fotografias: Cláudia Pinheiro Camargos (Sarzedo/MG, 29/3/13).

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