domingo, 27 de abril de 2014

Eu amo (e respeito) as corujas

Fotografei, novamente, corujas da espécie Speotyto cunicularia, a popular coruja-buraqueira, no condomínio Serra dos Bandeirantes, em Mário Campos. Em um passeio pelas ruas, lá estavam, em pontos diversos...
 
 


Linda e fascinante, a coruja é uma ave de complexidade simbólica. Evoca uma série de associações: mãe (mãe-coruja), transformação, sabedoria, mistério, medo, morte. Quanto olhar!
 
 
 
 
 
Até mesmo em relação à morte, a coruja é simbolicamente controversa: em algumas culturas é representativa e anunciadora da morte; em outras tradições, a coruja é o símbolo que nos ajuda a superar o medo da transformação que chamamos de morte, pois a ave é compreendida como perspectiva de mudanças, crescimento, evolução.

 
  
 
 
A coruja é associada à sabedoria (por isso representa a educação, a pedagogia). Seu olhar intenso e profundo também remete à vigília, à visão interior e exterior, às habilidades ocultas, à clarividência.

 
 
 
 
 
Ligada à verdadeira alquimia, à pedra filosofal, à iluminação: é o animal que possui tanto uma aguçada visão noturna como também enxerga perfeitamente à luz do dia.  
 
 


 


...
 


 
 
 
... como não se apaixonar?
 

 
 


Fotografias e texto: Cláudia Pinheiro Camargos (Condomínio Serra dos Bandeirantes, Mário Campos/MG, 19/4/2014).
 
 

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